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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

MARTINHA

MARTINHA

Martha Vieira Figueiredo Cunha, uma artista nata. O caminho das artes começou a ser trilhado aos quatro anos de idade, estudando piano em um conservatório de sua cidade natal, Belo Horizonte, e também balé.
Filha de pai boêmio ligado à música e mãe locura, Martinha começou a escrever cedo. Com grande intimidade com o violão, instrumento pelo qual tomou gosto em particular,passou a musicar seus próprios versos. Buscando aperfeiçoar seus conhecimentos musicais, logo aprendeu a tocar outros instrumentos, como guitarra e órgão.
A timidez fazia com que seu talento não ultrapassasse o circuito doméstico, extrapolado somente em pequenas reuniões com amigos do prédio onde residia, entre eles, na época, Milton Nascimento e Lô Borges. As reuniões aconteciam em sua casa por um único motivo: o piano, interesse comum a todos.
Estudante aplicada, queria ser médica e se preparava para o vestibular quando seu ídolo Roberto Carlos, em agosto de 1965, estreou o programa Jovem Guarda. O programa que, em Belo Horizonte, era transmitido em videoteipe provocou uma revolução não somente em sua cabeça, mas na cabeça de toda a juventude brasileira.
Decidida a fazer parte daquele movimento, Martinha assumiu seu talento e, no mesmo ano, quando Roberto Carlos se apresentou em Belo Horizonte, por intermédio de um divulgador do artista, Dona Ruth, sua mãe, conseguiu marcar um encontro para que Roberto a ouvisse.
Depois de ouvi-la Roberto imediatamente a convidou para ir a São Paulo e se apresentar no Jovem Guarda.
As portas do sonho se abriram para a realidade. Já com o apelido consagrado – o Queijinho de Minas – dado por Roberto, Martinha experimentou a fama tão logo pisou o palco do Teatro Record, cantando “Barra Limpa”, uma canção de sua autoria dedicada ao ídolo. Naquela mesma tarde, saindo do teatro, já dava autógrafos.
Sua luta estava apenas começando. Martinha passou semanas fazendo o trecho Belo Horizonte/São Paulo de trem, para se apresentar no programa, até que se transferiu para São Paulo. Roberto a encaminhou para o Diretor Artístico de uma grande gravadora: Roberto Corte Real, com quem gravou “Eu Te Amo Mesmo Assim”, música que em menos de seis meses ocupou o primeiro lugar em todas as emissoras do país.
Dona de uma voz personalíssima, facilmente identificável e um enorme talento como compositora, em pouco tempo Martinha tornou-se um novo ídolo feminino. Seu sucesso seguinte – Eu Daria Minha Vida – fez com que ela ficasse mundialmente conhecida. Com a agenda lotada e chegando a ser classificada numa pesquisa do IBOPE, publicada pela Revista Manchete, como a terceira cantora mais popular do país, Martinha nunca se descuidou de sua carreira de compositora.
Suas músicas também alcançaram êxito nas vozes de grandes intérpretes, como Roberto Carlos, Ângela Maria, Nelson Ned, Nilton César, Milton Carlos, Ricardo Braga, Ronnie Von, Hebe Camargo, Cláudia Barroso, Aguinaldo Rayol e tantos outros.
Martinha ganhou todo os prêmios especializados em música no país e foi presença obrigatória em todos os grande programas de TV. Semanalmente, apresentou o programa Gente Inocente, na extinta Tv Tupi, considerado o melhor programa infantil de 1975.
Com tantas glórias, Martinha alçou vôo internacional. Em Nova Iorque foi premiada como melhor intérprete e seu disco foi lançado em toda a América Latina. Recordista de vendas, agraciada com Discos de Ouro, foi recebida por toda a imprensa como a Revelação Feminina da Canção Latina.
Cantando em português, espanhol, inglês, francês e italiano, chegou a apresentar-se numa temporada de duas semanas em um teatro da Broadway.
Contratada pela Columbia Discos, Martinha mudou-se para a Espanha, onde fez sucesso como cantora e compositora e viu seus trabalhos gravados por intérpretes conceituados em seus países, como Nicoletta, na França; Imelda Muller, no México; Cláudia e Fausto, na Colômbia; Marisa Sania e Ornella Vanoni,na Itália.
Na Espanha, foi também produtora do primeiro disco de Julio Iglesias para o Brasil, assinando inclusive as versões.
Com o público fiel, ao longo de mais de trinta anos de carreira,ainda hoje continua embalando corações com sua voz e prioriza sua carreira como compositora, através de ídolos como Zezé di Camargo (carreira solo), Dalvan, João Mineiro e Marciano, Mato Grosso e Mathias, Gilliard, Fafá de Belém (regravação da música “Eu Daria Minha Vida”, fazendo parte da trilha sonora da novela “Marcas da Paixão” da TV Record), Fábio Júnior, Christian e Ralf, Roberta Miranda, Leandro e Leonardo, Chitãozinho e Xororó e outros.
Martinha não é uma simples intérprete, mas um concerto para ouvidos que cultuam o amor, revivendo a nostalgia dos anos 60 e o romantismo atemporal de seu trabalho e de grandes intérpretes.
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