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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Tempo Da Jovem Guarda Era Uma Gostosa Festa de Arromba

 programa Jovem Guarda apresentado na TV Record pelo trio Roberto Carlos, Erasmo e Wanderléa acabou em 1969, mas a sua estética nunca deixou de estar presente na música brasileira.
Ate hoje, as musicas daquele tempo, que tiveram inicio na segunda metade dos anos 50, passaram pela década de 60 e estão animando as festas por esse Brasil afora até hoje.
(A juventude brasileira dos anos 60 se dividia em duas alas: a mais intelectualizada, que assistia a programas como O Fino da Bossa (de Elis Regina e Jair Rodrigues), também na TV Record) e consumia os festivais da canção.  Outra turma, bem mais numerosa, das camadas populares, que gostava de um roquinho básico.
Essa segunda platéia chamada de turma do iê, iê, iê, era a jovem guarda, que passou a ser uma marca e não apenas o nome de um programa de televisão.
Esse movimento não tinha uma história bem contada porque a maioria dos cantores e cantoras desse gênero musical não levava a profissão muito a sério. Tudo parecia uma festa interminável, uma “Festa de Arromba”, como as grandes baladas eram chamadas na época.
Os artistas não se empenhavam em mostrar que de fato eles estavam contribuindo para a história da MPB e foi isso, que poucos se salvaram na profissão.
Quem se cercou de gente boa na produção de palco e discos continuaram por mais um bom tempo fazendo sucesso, e alguns, mais responsáveis, estão na mídia até hoje.
A geração jovem guarda angariou fãs tão fiéis que sustentam até hoje alguns de seus artistas, independentemente de eles terem discos novos lançados.
Os anos 60 foi um período forte de integração musical, e passou a ser chamado de “Anos Dourados”. Vários países, como Itália, Espanha e Argentina, tiveram as suas jovens guardas, porém, não tão forte como aqui no Brasil onde o movimento de mercado que revolucionou a indústria do disco em nosso país. Erasmo Carlos foi o idealizador do movimento Jovem Guarda foi, inspirado na Beatlemania, Ele teve a idéia do programa quando a Tv Record precisava preencher o horário que ficou vago por causa da proibição da transmissão direta dos jogos do campeonato paulista de futebol.
O “roqueiro” colocou a música brasileira em sintonia com o rock internacional e nasceu aqui uma nova linguagem musical e novos padrões de comportamento da juventude da época. As guitarras elétricas já usadas com a chegada do rock no Brasil nos anos 50 com a foram definitivamente incrementadas. Os irmãos Tony e Celly Campello, Carlos Gonzaga e Sergio Murilo, conhecidos da turma do rock in roll aderiram o novo movimento. OPINIÃO DA VOVÓ DONALDA: Viver naquele tempo era uma “Brasa, mora!” e os embalos poderiam vir quente que eu estava sempre fervendo.
CANTORES E CANTORAS:
Além de Roberto, Erasmo e Wanderléa, a turma era composta por Antonio Marcos, Leno & Lílian, Kátia, Paulo Sergio, Wanderley Cardoso, Golden Boys,  Renato e seus Blue Caps, Deny e Dino, Carlos Gonzaga, Sergio Reis, Ronnie Von, Reginaldo Rossi, Vanusa, Os incríveis, Demétrius, Ronnie Cord, Sergio Murilo, Eduardo Araújo, Silvinha, Elizabeth, Martinha, Odair José, Barros de Alencar, Adilson Ramos, Agnaldo Timóteo, Jerry Adriane, The Jordans, The Fevers, The Jet Blacks, The Originals, The Clevers,.Celly Campello, Bobby Di Carlo, Tony Campello, Trio Esperança, Cláudio Fontana, Rosimere, Waldirene, Os Vips, Ed Wilson, Jean Carlo, Cyro Aguiar, José Ricardo, Raul Seixas, Wando, Márcio Greyc , Ed Wilson e tantos outros.
Roberto - Wanderleia - Erasmo

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