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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

OS CANIBAIS

OS CANIBAIS

Comparados aos seus similares dos anos 60 que permaneceram ativos até hoje, o grupo OS CANIBAIS teve uma brilhante carreira meteórica, que resultou em vários discos, hits nas paradas de sucessos, apresentações nos principais programas de rádio e TV e a liderança nos principais circuitos de festas e bailes da época.  

Tudo começou por volta do final de 1964 no pátio do Colégio Estadual Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro, região onde moravam os componentes da sua primeira formação. Seguindo a onda daquela geração, Aramis Barros e seus amigos de turma, tentavam formar um grupo vocal cantando nos intervalos das aulas quando sempre ficavam cercados pelos demais amigos. Alem disso nos finais de semana o Aramis também sempre percorria o trajeto da sua casa no centro que viria a ser a futura sede dos Canibais até as proximidades da Praça da Bandeira para assistir aos ensaios do conjunto “The Blue Boys” (mais tarde “Os Abutres”) que foi o primeiro grupo do Sergio Ferraz, colega de colégio e futuro guitarrista solo dos Canibais.
Enquanto isso, o Max Pierre que estudava no mesmo lugar, também estava formando um grupo na Tijuca com amigos de seus parentes ali residentes.
O encontro pessoal e de idéias entre o Aramis (guitarra e voz) e o Max (então lider vocal)  no pátio do Souza Aguiar foi inevitável. Os dois começaram a se apresentar com o pessoal da Tijuca em casa de parentes, clubes e igrejas próximos da região (Orfeão Portugal, Igreja do Menino Rei, etc.).
Porem devido à inconstância deste grupo, em 9 de Janeiro de 1965, os dois acharam por bem formar um novo grupo que se chamou inicialmente “The Drunk’s”, convidando o Elydio, irmão do Aramis, para a guitarra solo e o Wagner, amigo de infância para o baixo, enquanto o Max assumiria definitivamente a bateria. Começava assim a primeira formação do futuro OS CANIBAIS.

Em maio de 65, veio o primeiro convite para atuar no programa “Clube das Garotas” com a apresentação de Sarita Campos, aos sábados nos estúdios da Rua Von Martius da recém inaugurada TV Globo no Jardim Botânico, onde além de fazer os seus próprios números, ainda acompanhavam todos os artistas jovens que ali se apresentavam, o que lhes valeu um grande desenvolvimento musical e o primeiro contato com o Primo do “Primo Trio” produtor da Musidisc, através do Ary Carvalhaes na ocasião baixista que ali se apresentava com o grupo do pianista Chaim, para um teste na Musidisc que acabou não dando em nada.

Ainda neste ano, com a saída do Wagner, o Sergio Ferraz entraria definitivamente para assumir a guitarra solo e o Elydio passaria para o baixo. Com esta formação, alem de muitos shows pela cidade, começaram a se apresentar também em diversos programas de rádio, entre eles o programa Roberto Moreno pela Radio Tupi que era apresentado ao vivo do cinema Império na Cinelândia e no programa “Raimundo Nobre de Almeida” aos domingos na Rádio Difusora de Caxias.
Nesta ocasião, já empenhados com os compromissos quase diários e nas turnês de shows no circuito da Jovem Guarda, o grupo OS CANIBAIS se viu ante a necessidade de mais um componente para executar órgão e piano nas suas apresentações. Foi então que a cantora Denise Barreto trouxe o Horacio, que alem de ótimo tecladista, ainda era um cantor excepcional.

O conjunto OS CANIBAIS inovou também por ser o primeiro grupo brasileiro de pop-rock a se apresentar ao vivo com orquestra (Severino Araújo) em 1966 na TV Rio, (quando o sistema de “play-backs” ainda era prematuro) a música “Gina”, sugestão do Jose Messias, (CS: Gina/Sou Canibal da Mocambo) do Festival Internacional da Canção, que vendeu mais de 100.000 cópias e permaneceu nos primeiros lugares das paradas em todos os meios de comunicação do Brasil por vários meses (mil vezes para sempre obrigado Jose Messias!!!).

Seguiram-se a este hit, mais duas novas faixas do seu primeiro LP também pela Mocambo: “Garota Teimosa” (versão de “Time Won’t Let Me”, sucesso do grupo “Out Siders”) e “O Prego”.
Após a passagem deste “furacão”, seus componentes entraram em estado  de “hibernação”, mas permaneceram ligados e ativos musicalmente até hoje no cenário artístico musical do mercado de discos, para agora voltarem a se reunir renovados e turbinados com o sangue novo de uma nova geração ávida pela curiosidade da qualidade das músicas das bandas dos anos 60/70, inclusive com a participação de seus filhos, aliada a essa incrível experiência, vivida pelos seus componentes originais.
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